O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) promove, em 12 de agosto, o Dia Internacional da Juventude Ecumênica sobre o tema “Jovens e saúde mental”. Esta é a segunda edição da iniciativa. A primeira foi realizada em Genebra, na Suíça, no ano passado.
A ideia nasceu do Dia Internacional da Juventude instituído pela ONU, em 12 de agosto de 1999, a fim de destacar a importância da participação dos jovens no desenvolvimento da sociedade. O CMI está programando um momento de oração virtual e conversas com especialistas e preparou um livreto para que as Igrejas locais possam preparar os eventos.
O tema deste ano para o dia foi escolhido com base nos temas que os próprios jovens pediram para abordar. O CMI também oferece uma série de instrumentos de orientação para as paróquias e famílias, com informações sobre o tema, sugestões, textos litúrgicos ou aprofundamentos adaptáveis em diferentes contextos. O Dia Internacional da Juventude Ecumênica deste ano irá propor reflexões sobre a industrialização, conflitos intergeracionais, vida moderna, Covid-19, emergência climática, expectativas culturais e migração.
A Organização Mundial da Saúde define a saúde mental como “um estado de bem-estar no qual uma pessoa pode se realizar, superar as tensões da vida cotidiana, desempenhar um trabalho produtivo e contribuir para a vida de sua comunidade”. O bem-estar inclui aspectos emocionais, psicológicos e sociais. Atualmente, estima-se que cerca de 10% a 20% dos adolescentes no mundo sofrem de condições de saúde mental não tratadas e não diagnosticadas. Segundo a OMS, entre os problemas mais comuns estão distúrbios emocionais, comportamentos infantis, distúrbios alimentares, psicose, automutilação e comportamentos de risco.
O Dia Internacional da Juventude Ecumênica deseja fornecer um ponto de partida para envolver as Igrejas do CMI no tema da saúde mental entre os jovens, identificar questões-chave que afetam a saúde mental dos jovens e promover o dia em diferentes níveis.