Francisco de Assis: realidade e memória de uma experiência cristã

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O tema reaparece de vários modos na memória e na tradição hagiográfica da Ordem. Presente já nos materiais que remontam à compilação dos “companheiros”, foi retomado e amplamente desenvolvido por Boaventura, entre outros. A exaltação de um traço importante da santidade de Francisco se entrelaça com o destaque dado ao valor e ao significado providenciais de sua obra. Toda a Ordem minorítica, seu nascimento e seu desenvolvimento, tornam-se uma apologia da ação de Deus na história. Assim a reflexão hagiográfica se configura como uma sólida confirmação da validade do próprio percurso e da própria identidade religiosa; contudo, marca também uma precisa linha de leitura da experiência original de Francisco, que encontra na Ordem sua máxima expressão e as premissas de sua continuidade.

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Descrição

Autor: Giovanni Miccoli
Tradução: Frei Ary E. Pintarelli, OFM
DETALHES DO PRODUTO
Origem: Nacional
Editora: Vozes
Edição: 1
Assunto: Espiritualidade
Idioma: Português
Ano: 2004
País de Produção: Brasil
Encadernação: Brochura
Total de páginas: 317
SUMÁRIO
Prefácio; Capitulo I: Igreja, Reforma, Evangelho e Pobreza: Um nó na história religiosa do século XII. Capítulo II: A Proposta Cristã de Francisco de Assis: Um problema de leitura; O testamento de Francisco como sumário e reproposição de sua experiência religiosa; A reflexão sobre a encarnação; Obediência e pobreza como conotações essenciais da “sequela Chisti; Fidelidade evangélica e obediência e obediência a Roma: Superação de um possível dilema. Capítulo III: Da intuição à Instituição: Uma passagem não totalmente Natural. Capítulo IV: A exegese de Ez3,18 em Francisco de Assis: 2Cel 102: história de uma exegese inesperada num fato pouco claro; A leitura bipartida na idade tardo-antiga e alto-medieval; As novas especificações e articulações na idade da reforma gregoriana e nos decênios seguintes; A exegese de Francisco: um login autêntico no contexto de uma sutil provocação teológica. Capítulo V: A “descoberta” do Evangelho como “Forma de vida” nas biografias franciscanas: as aporias de uma memória histórica em dificuldade. Capítulo VI: Da hagiografia à história: considerações sobre as primeiras biografias franciscanas como fontes históricas; Entre tradições e problema histórico; A vida primeira de Tomás de Celano: as dificuldades de uma interpretação global; vinte anos depois: critérios, condicionamentos e riquezas da nova floração de textos. Capítulo VII: Algumas passagens de Boa ventura sobre o desenvolvimento da Ordem Franciscana. Capítulo VIII: Francisco e Boa ventura.