Sacerdote e mártir da Primeira Ordem (1747-1794). Beatificado por Pio XII em 19 de junho de 1955.
João Batista Triquerie, religioso e sacerdote da Ordem dos Frades Menores Conventuais, fez parte do glorioso grupo dos 19 mártires de Laval, assassinados em 21 de janeiro de 1794 por causa da fidelidade à Igreja e ao Pontífice Romano. Ele tinha se distinguido pelo seu zelo sacerdotal e pela sua fiel observância à Regra de São Francisco.
Tentado com adulações e ameaças a renegar a fé católica, declarou abertamente: “Sou cristão, católico, sacerdote e filho de São Francisco, manterei a minha fé em Cristo até à morte”. Tinha 57 anos quando sofreu o martírio. O ano de 1794 foi marcado para Laval e toda a França uma forte perseguição religiosa. As humilhações contra os sacerdotes, religiosos e fiéis foram de caráter repressivo.
Entre os catorze sacerdotes que compareceram perante a Comissão Revolucionária do Distrito estava João Batista, juntamente com ele subiram ao patíbulo 359 homens e 102 mulheres. Os mártires tombaram mortos ao cântico do Te Deum. Os cristãos iniciaram o seu culto às ocultas nas tumbas dos mártires.
Em 1861, em Laval, houve uma grande missão pregada pelos sacerdotes, a qual deu muitos frutos de conversão. Para os mártires foi erigido um monumento com essa inscrição: “Aqui, a 21 de janeiro de 1794, catorze sacerdotes heroicos, cujos nomes estão escritos no Livro da Vida, foram convidados a escolher o juramento contra a Igreja e o Papa ou o martírio; preferiram selar com o seu sangue a pureza de sua fé. Eles, depois de haver nos ensinado o bem, também nos ensinaram a morrer bem para conseguir a vida eterna”.
Fonte: “Santos Franciscanos para cada dia”, Ed. Porziuncola.