Bênção dos Capuchinhos ocorreu na primeira sexta-feira do ano

1297
Basílica dos Capuchinhos fica localizada na rua Haddock Lobo, no bairro da Tijuca

Depois do Natal e das festas de Ano Novo, o carioca teve um encontro com os frades capuchinhos para entrar em 2022. No Santuário Basílica de São Sebastião, na Tijuca (RJ),  essas bênçãos acontecem tradicionalmente sempre na primeira sexta-feira de cada mês, mas a procura é maior em janeiro por conta do início de um novo ano.

A primeira missa foi celebrada às 5h da manhã e a cada hora, sendo a última às 18h, quando o Cardeal Orani Tempesta esteve abrindo a Trezena de São Sebastião, em preparação para a festa do Padroeiro da Cidade do Rio de Janeiro, no dia 20. As bênçãos aconteceram com aspersão de água benta no pátio.

Frei Fidélis de Ávola instituiu as bênçãos na primeira sexta-feira do mês

De acordo com a história, tudo teve início em 1886. Naquela época, frei Fidélis de Ávola, um fervoroso devoto de Nossa Senhora de Lourdes, curado de uma grave enfermidade com água benta, mandou construir uma gruta dedicada à santa ao lado da então Igreja de São Sebastião, localizada no Morro do Castelo, centro do Rio. A partir de então, os freis franciscanos capuchinhos passaram a dar a benção sempre na primeira sexta-feira de cada mês.

Com o passar dos anos, o número de fiéis foi aumentando juntamente com a crença de se começar bem o novo ano abençoado por Deus, com essa bênção dada pelos “barbadinhos” na primeira sexta-feira de janeiro. Ainda de acordo a história, a partir da transferência da Igreja do Morro do Castelo para a Rua Haddock Lobo, na Tijuca, em 1931, a bênção passou a ser dada no Santuário Basílica de São Sebastião, Frades Capuchinhos.

“Esta benção é dada a toda a população do Rio de Janeiro, a todas as pessoas que acorrem aqui ao Santuário Basílica de São Sebastião dos Frades Capuchinhos desde o final de 1800, especificamente a partir de 1931, aqui na Tijuca. Após cada missa, de hora em hora, as pessoas recebem a água benta em sinal de proteção”, explica o frei Jorge Luiz de Oliveira, reitor e pároco.

Fonte: O Dia

DEIXE UM COMENTÁRIO

Deixe seu comentário
Coloque seu nome aqui