“Pela graça de Deus/sou aquilo que sou/ leigo na Igreja/membro do Corpo de Cristo Jesus”. Pe. Zezinho
Na sequência de reflexão sobre as diversas vocações, nesse quarto domingo de agosto, a Igreja nos propõe rezarmos e refletirmos sobre a vocação dos cristãos leigos e leigas.
Eles e elas são a grande maioria na Igreja, e pelo Batismo e Crisma, efetivamente discípulos/as missionários/as de Jesus Cristo. São chamados/as a anunciar a Boa Nova do Reino de Deus na família, no ambiente de trabalho profissional, na sociedade de modo geral, no mundo da política, nos movimentos sociais que buscam a efetivação dos direitos, que garantam vida digna para todos.
São chamados/as igualmente a participar na ação pastoral da Igreja como sujeitos eclesiais. “Ser cristão, sujeito eclesial, e ser cidadão não podem ser vistos de maneira separada. O Documento de Aparecida, rejeitando este dualismo, ainda presente na mentalidade de muitos, afirma que “a construção de eclesialidade nos leigos, é um só e único movimento e levam os cristãos leigos à comunhão e participação na Igreja e à presença ativa no mundo”. Doc 105. nº 164
Serão tanto mais fiéis à sua missão se fizerem um encontro pessoal com Jesus Cristo e cultivarem uma atitude permanente de conversão para identificar-se cada vez mais com Ele, com seu ser e agir. Desse modo são na Igreja e na sociedade sal e luz. Sal que conserva os valores essenciais do evangelho; luz que ilumina para que todos possam enxergar o CAMINHO da vida plena para todos.
No seguimento de Jesus de Nazaré e unidos às demais vocações presentes na Igreja, os cristãos leigos e leigas, são chamados a ser no mundo, mãos estendidas aos que estão caídos, pés que caminham em direção às periferias geográficas e existenciais, ouvidos atentos aos clamores dos que sofrem, bocas que denunciam as injustiças e alimentam a esperança.
Cresça sempre mais na Igreja a consciência do valor da vocação dos cristãos leigos e leigas.
Ana Cláudia Rocha