Sacerdote e mártir da Primeira Ordem (1804-1860). Beatificado por Pio XI no dia 29 de junho de 1926.
Manuel nasceu em San Martins das Ollas, província de Santander, no dia 6 de maio de 1804. Desde pequeno dedicava às orações e ao lado de seus pais ajudava os pobres e necessitados. Ingressou no seminário da Ordem dos Frades Menores de São Francisco, onde foi ordenado padre.
Resolveu partir para a Terra Santa, fato que se consumou no ano de 1831. Lá dedicou-se para aprender a língua árabe e quando já havia dominado a língua partiu para a pregação, a conversão e a conduzir as crianças pelos caminhos da Palavra de Deus Pai (Antigo Testamento) e Deus Filho (Novo Testamento).
Partiu, então, para Damasco, local onde pôde aplicar todos os seus dotes de evangelizador. Mas no dia 10 de julho de 1860 foi assaltado pelos drusos, momento em que decide consumir todas as hóstias consagradas para que não caíssem em mãos pagãs e fossem objeto de brincadeira e descaso. Foi brutalmente agredido. Não satisfeitos, os mulçumanos decidiram por sua morte. Faleceu naquele mesmo dia decapitado.
Faleceu aos 56 anos de idade, em Damasco. Foi Beatificado pelo Papa Pio XI, no dia 29 de junho de 1926.
Manuel foi um dos oito franciscanos trucidados pelos drusos por resistirem até o fim a renegar a Jesus Cristo. Manuel, Carmelo, Gilberto, Nicanor Maria e Pedro, sacerdotes. João e Tiago eram irmãos leigos. Eram sete espanhóis e um austríaco, embora os chamassem de “irmãos franceses”. Manuel Ruiz era o superior e antes de falecer havia feito a seguinte profissão de fé: “Nós não temos senão uma alma. Perdida esta, tudo está perdido. Somos cristãos e queremos morrer cristãos”.
Referência: “Santos franciscanos para cada dia”, edizioni Porziuncola.
Fonte: Província Franciscana