Campanha arrecada verba para reformar a fachada da Igreja dos Capuchinhos

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São visíveis as marcas causadas pelo tempo na fachada da Igreja de São Sebastião dos Capuchinhos. Além da pintura descascada e de partes do reboco caindo, há avarias no telhado que causam infiltrações e cupins no madeirame. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) liberou R$ 600 mil para a obra do telhado, através da Associação Cultural da Arquidiocese do Rio e em resposta a uma emenda parlamentar proposta pelo então deputado federal Marcelo Calero. Mas esse valor não cobre todo o montante necessário para uma restauro mais completo.

Frei Jorge Luiz de Oliveira, pároco e reitor do santuário, explica que para deixar a fachada tinindo precisa arrecadar mais R$ 600 mil.

— Conseguimos a primeira metade graças a uma emenda parlamentar. Estamos trabalhando para angariar o restante. Além da rifa de uma bicicleta elétrica, estamos planejando almoços e jantares, entre outros eventos. Nós entendemos que as coisas estão difíceis, mas contamos com o apoio dos fiéis, de clubes portugueses da região e de comerciantes. Cada um pode ajudar dentro das suas possibilidades — observa o frei.

Tombado pelo município, o templo, que guarda relíquias como o marco de fundação da cidade, a lápide tumular de Estácio de Sá e objetos que remetem à Igreja dos Capuchinhos quando esta ainda ficava localizada no extinto Morro do Castelo, tem elementos arquitetônicos em estilo neobizantino, art noveau e art déco. A igreja é uma verdadeira relíquia e um local com intensa movimentação de fiéis, principalmente na primeira sexta-feira do ano, no dia de São Sebastião (20 de janeiro) e em 1º de março, data de aniversário da cidade. Na fachada, estátuas de santos com mais de dois metros de altura (São Sebastião, Nossa Senhora, São José, São Pedro, São Paulo, São Francisco de Assis e Santo Antônio) apresentam rachaduras e precisam de pintura.

Fonte: Jornal O Globo

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