Lançado em março, na biblioteca Epiphanio Dória, o lançamento da primeira biografia infantojuvenil que narrou a história de Frei Miguel, o pai espiritual de muitas famílias de Sergipe, o capuchinho que ergueu a Igreja São Judas Tadeu no início dos anos 60, no bairro Capucho, como é conhecido o bairro América. Frei Miguel Ângelo, nascido na Itália, construiu uma trajetória de fé e santidade com a comunidade que abraçou em Sergipe.
O livro Miguel Ângelo, o anjo de Aracaju foi um trabalho primoroso da escritora e doutora em educação Verônica Mariano, professora titular da Universidade Federal de Sergipe. A obra fez parte do projeto de divulgação da vida e da santidade do frei, com a intenção de mobilizar a sociedade sergipana a contribuir com o processo de beatificação e canonização de Frei Miguel. Com uma linguagem encantadora, o livro apresentou os costumes e a vida do menino, filho de camponeses italianos, que entregou sua vida a Cristo na simplicidade da vida franciscana. As páginas coloridas receberam o cuidadoso trabalho da talentosa ilustradora sergipana G. Aguiar.
A autora Verônica Mariano, mestre e doutora em educação, professora titular da UFS, teve uma vasta experiência com ênfase em Fundamentos da Educação, atuando principalmente nos temas: educação inclusiva, acessibilidade, ensino superior, cidadania, educação especial, educação e inclusão. Com a bagagem de outros títulos publicados, ela também marcou a educação em Sergipe com a fundação da primeira escola inclusiva, O Caminho do Saber, que teve seu auge nos anos 90, época em que pouco se falava em “inclusão”. A “Tia Verônica”, como muitos de seus alunos carinhosamente a chamavam, provou que era possível educar com inclusão, recebendo também alunos com dificuldades motoras, intelectuais e sensoriais.
A doutora Verônica conheceu o frei ao ingressar no movimento da Juventude Franciscana (JUFRA) e sempre observou com admiração o trabalho cuidadoso do frei, repleto de fé, caridade e santidade com todos ao seu redor. A autora, que atualmente integra a Ordem Terceira Secular Monte Alverne — fundada por integrantes oriundos da JUFRA — utilizou como fontes de pesquisa os livros já publicados sobre o Frei e a documentação existente no memorial dedicado a ele.
Fonte: infonet.com.br
