Santo Antônio: “quem o chamar com o coração será atendido”, afirma devota brasileira

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O Dia de Santo Antônio de Pádua, celebrado neste domingo, 13 de junho, e onde a pandemia acabou permitindo, foi recordado especialmente pelos fiéis brasileiros com missas e iniciativas tradicionais para homenagear o padroeiro dos pobres, também conhecido popularmente no país como “santo casamenteiro”. Em quatro paróquias da diocese de Santo André/SP, por exemplo, destaque para a bênção e distribuição dos pães em sistema de drive-thru, além da arrecadação de alimentos e agasalhos.

Santo Antônio, padroeiro de Bento Gonçalves

No sul do país, na cidade de Bento Gonçalves, o dia festivo é comemorado desde 1878 pelos imigrantes italianos e, neste domingo (13), teve carreata com a imagem do padroeiro e missas no Santuário de Santo Antônio com tradução em libras, a Língua Brasileira de Sinais. Em cada uma das celebrações, além da bênção aos pães e aos objetos religiosos, a bênção da saúde com uma relíquia do santo. Essa foi a edição de n. 143 dos festejos em honra a Santo Antônio, numa programação que começou ainda em abril, com a visita da imagem peregrina às comunidades e paróquias . O pároco local, Pe. Ricardo Fontana, comentou:

“O nosso querido Santo Antônio era um apaixonado por Deus, tanto que vivia sua missão olhando para aqueles que mais sofriam como rosto de Cristo no seu cotidiano. A pandemia nos faz refletir e aprender que a missão de evangelizar está em todos os lugares e, muitas vezes, também em nossas famílias e nas redes sociais.”

A Festa de Santo Antônio em Pádua, por uma brasileira

O frade de origem portuguesa faleceu em 1231 e está sepultado na cidade de Pádua, norte da Itália, onde uma brasileira procura acompanhar anualmente a festa em sua homenagem. A devoção ao santo é muito forte no país, e Marília Santolin esteve presente na basílica do santo neste domingo (13), acompanhando as intensas demonstrações de fé de fiéis do mundo inteiro.

Natural de Erechim/RS, a consultora de moda e estilo mora pela segunda vez na Itália com o marido, Rafael Lunardi. Hoje o casal, devoto de Santo Antônio, mora na região de Treviso desde 2019, mas da primeira vez, em 2008, foi Pádua que os recebeu: “o meu carinho é grande porque o santo faz parte de todo o meu sonho italiano. E, todos os anos, no dia 13 de junho, onde quer que eu esteja na Itália, eu vou a Pádua para fazer parte dessa festa. E esse ano não foi diferente, eu consegui estar presente”, conta ela.

Marília reforça como foi especial a festa deste ano, ainda com restrições devido à pandemia, mas sendo realizada por devotos do mundo inteiro e, com uma particularidade, já que foi celebrada junto a mais uma relíquia do santo que veio de Veneza, ao voltar a Pádua pela primeira vez e onde deve permanecer até o próximo domingo (20). E a brasileira finaliza:

“Quem o chama com o coração e com a verdade, é sempre atendido. Quando eu puder, e para quem eu puder, eu vou proclamar o nome dele.”

Fonte: Vatican News

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