“A vida franciscana é assim: observar o evangelho do Senhor, vivendo a fraternidade universal!”
Os frades menores, da Província Franciscana de Nossa Senhora da Assunção, presentes há mais de 70 anos nos rincões maranhenses, celebraram com júbilo as festividades em comemoração aos 25 anos de Vida Religiosa Franciscana de Frei Francisco das Chagas Azevedo, OFM.
Atualmente, Pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Glória, em São Luís, MA, a programação se estendeu dos dias 18 a 21 de abril, com uma vasta programação que mobilizou toda a comunidade paroquial: reuniões nas famílias, encontrão com a juventude, missas em todos os setores, e por fim, Missa Solene presidida pelo Ministro Provincial, Frei Antônio Pachêco Ramos, OFM, e concelebrada por vários confrades que vieram de outras fraternidades do território da Província.
Frei Francisco das Chagas Azevedo Silva, OFM, é natural da cidade de Caxias, MA. Foi educado em uma família simples e católica, e envolto neste ambiente de fé, enamorou-se pelo carisma franciscano a partir de Santas Missões pregadas pelos frades capuchinhos na cidade de Codó-MA. Entrou para o Postulantado da Ordem dos Frades Menores em 1998. Emitiu seus primeiros votos em janeiro de 2000 e fez sua Profissão Solene em 2004.
Admitido ao Ministério Sacerdotal no ano de 2007, desempenhou várias funções na Província- Vigário Paroquial, Promotor Provincial do Serviço de Animação Vocacional (SAV), guardião e ecônomo, e 2020 assumiu o paroquiato de Nossa Senhora da Glória. Ao longo de sua vida, Frei Azevedo sempre se mostrou disponível às necessidades da Igreja e da Ordem. Dedicado à fraternidade e ao serviço pastoral, possui um zelo incansável pelo Reino de Deus, e em suas atitudes brilha o desvelo pelas coisas d’Aquele que sempre o cuidou e amparou.
Foi empolgante perceber toda a comunidade envolvida, principalmente pelo tom vocacional que foi dado à essa festa. É importante que, mesmo depois de 800 anos, nós frades, sejamos portadores da mensagem do Pobrezinho de Assis, que ainda ressoa nos ouvidos dos jovens de hoje. O encontro com a juventude mostrou que não devemos jamais abandoná-la, mas ir ao seu encontro, partilhar de suas dores e angústias, e assim reforçar o árduo trabalho da Pastoral Vocacional, que permite um encontro pessoal com Cristo Pobre e Crucificado, através de Francisco e Clara.
Certamente, ao fazermos memória da caminhada de um irmão, temos a grata oportunidade não só de fazer com que o povo de Deus participe da nossa alegria, mas sobretudo conheça o carisma evangélico que aderimos por toda a vida, enraizando nos lugares em que somos presença os valores franciscanos como forma de vida.
A Deus Louvado!
Por Frei João Pedro Nunes, OFM