Inspirada na filosofia franciscana, a história da UFN teve início em 1955
A Universidade Franciscana (UFN) completa 70 anos de história neste domingo (27). Ao longo de sete décadas, a UFN consolidou-se como uma instituição de excelência, com elevado grau de qualidade acadêmica e forte vínculo com a comunidade local e regional. Uma trajetória que levou ao reconhecimento da UFN como a melhor universidade privada da Região Central e a 7ª mais qualificada instituição comunitária gaúcha.
“É uma Universidade dinâmica, ágil nas suas decisões, renovada nos seus métodos, propósitos, na sua gestão e, principalmente, no pensamento do que é ser uma Universidade hoje pelo significado científico, técnico e tecnológico, mas sobretudo, pelo significado humano, de que a formação profissional signifique também uma formação humana”, afirma a reitora, professora Iraní Rupolo.
Inspirada na filosofia franciscana, a história da UFN teve início em 1955, com a criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição (FIC) e da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira (FACEM). As irmãs franciscanas foram pioneiras na Educação Superior em Santa Maria ao colocaram em funcionamento, no mesmo ano, a FIC e a FACEM, inaugurando, assim um novo momento de desenvolvimento educacional na cidade.
“Nos anos 50, mais precisamente, no ano de 1955, Santa Maria era uma cidade pequena, em torno de 50 mil habitantes e aqui se iniciavam a FIC e a FACEM com um propósito muito claro: formar pessoas na ciência e na cultura. Também torná-las pessoas mais íntegras, profissionais comprometidos com o desenvolvimento pessoal e social. Este foi o começo”, explica a reitora.
Posteriormente, a FIC e a FACEM foram unificadas e passaram a denominar-se Faculdades Franciscanas (FAFRA). Com o tempo, houve a ampliação da estrutura física, pedagógica e de gestão. Isso possibilitou a transformação em Centro Universitário Franciscano (Unifra), no ano de 1998. Nos próximos anos, a complementaridade entre concepção, gestão e organização acadêmica levou a mais marcos importantes: o reconhecimento como Universidade Franciscana (UFN), em 2018, e como Universidade Católica de Direito Diocesano, em 2022.
“Desde aquele período (1955), houve uma dinâmica permanente nesta instituição porque ampliaram-se o número de cursos e formaram-se milhares de profissionais. Manteve nessa trajetória sempre a sua identidade católica, por isso, o reconhecimento como Universidade Católica. A sua catolicidade a conduz e a orienta ser aberta a todos. A catolicidade é estar aberta a qualquer pessoa que queira aqui estudar ou trabalhar, desde que respeitados os princípios que conduzem a sua identidade”, reitera a professora Iraní.
O caminho até os 70 anos demonstra que a UFN evoluiu no desenvolvimento doensinovinculado à pesquisa e à extensão, com o objetivo de formar profissionais aptos para o mercado de trabalho e para a construção de uma sociedade mais justa e humana. Ao longo de sete décadas, a UFN tornou-se uma referência no Ensino Superior, com cerca de 30 mil profissionais formados na graduação e mais de 7 mil na pós-graduação.
A Universidade também investiu na internacionalização. Hoje, a UFN conta com mais de 30 convênios e parcerias internacionais firmadas com instituições do exterior. Isso possibilita a mobilidade acadêmica de estudantes, pesquisadores e professores, favorecendo a investigação científica e a troca de conhecimentos técnicos. Outro fator de destaque na trajetória da UFN é o Conectare, hub de inovação que reúne as iniciativas voltadas ao desenvolvimento tecnológico da instituição. Dentre elas, está o ITEC Park, que impulsiona inovação, ciência e tecnologia na Universidade e na Região Central do estado.
São inúmeras frentes que trouxeram a UFN até este momento em que completa 70 anos. Uma trajetória que evoluiu com as mudanças da sociedade, encontrou maturidade e seguirá alcançando novos patamares. Um caminho que foi – e continua sendo – pavimentado por meio do comprometimento da gestão, dos técnico-administrativos, dos docentes e dos estudantes, que acreditam no papel de transformação da educação integral oferecida pela UFN.
“Chegados os 70 anos desse percurso, há ainda muito por fazer. Se a Universidade pensasse que atingiu algum patamar de conforto, estaria inconsistente com seus verdadeiros propósitos do aprofundamento da ciência, da renovação da cultura, da qualidade do conhecimento e do desenvolvimento dos valores humanos. Nos dias atuais, é cada mais vez importante um novo humanismo, um humanismo da solidariedade e do encontro com o outro. A ciência que aqui se propõe colabora para o verdadeiro sentido do conhecimento associado ao desenvolvimento humano e à contribuição social”, destaca a reitora.
Universidade comemora 70 anos com missa
Neste domingo (27), será realizada uma missa em agradecimento pelos 70 anos da UFN. A celebração ocorrerá às 18h, no Santuário Basílica Nossa Senhora Medianeira. A missa será presidida por Dom Leomar Antônio Brustolin, Arcebispo Metropolitano de Santa Maria e Chanceler da UFN. Docentes, acadêmicos e técnico-administrativos da instituição, além da comunidade externa, estão convidados para participar da missa e celebrar a trajetória de excelência acadêmica da UFN.
Fonte: claudemirpereira.com.br