75 anos da missão das Irmãs Catequistas Franciscanas em terras sagradas do Mato Grosso

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“Eu quero te ouvir, eu vou te seguir: Senhor, eis-me aqui!”

Dia 03 de abril de 2022 no Recanto Terra Mãe de Fátima de São Lourenço, encontramo-nos para celebrar os 75 anos da missão das Irmãs Catequistas Franciscanas em terras sagradas do Mato Grosso. Quem marcou presença neste encontro? – Umas 50 pessoas, entre as quais as irmãs e formandas das casas vizinhas, simpatizantes do carisma dos grupos de Juscimeira e Rondonópolis, ex-internas da região de Rondonópolis e do vale do São Lourenço, e mesmo pessoas que foram passar o domingo no Recato Terra Mãe.

Logo no início saboreamos um delicioso café da manhã, preparado pela irmandade com a contribuição das irmãs de Juscimeira e Jaciara-MT. Após a acolhida, os convidados tiveram um momento para transitarem no espaço do recanto, fazendo memória da chegada das três primeiras, e lembrando as reformas que foram realizadas.

Às 10h00 da manhã, deu-se início à memória celebrativa. Irmã Cristina Auxiliadora fez a abertura do momento e, em seguida Irmã Edilucia acolheu a todos, partilhando sobre como se sentia feliz com a presença da cada um/a neste lugar místico e importante para a congregação.

Irmã Anita David, através de um PowerPoint de 175 fotografias assessorou a memória celebrativa, narrando os motivos que fizeram surgir a nossa congregação; a carta com o pedido suplicante de Dom Vunibaldo para que a madre geral enviasse missionárias para esta terra de missão; os desafios da viagem que as três primeiras irmãs Ana Echer, Luzia Schweitzer e Tereza Marangoni enfrentaram desde que saíram de Rodeio, até chegarem à tão sonhada e desconhecida terra de missão – Fátima de São Lourenço.

A seguir, mostrou o início muito sacrificado da missão das irmãs em Fátima de São Lourenço, Rondonópolis, Campo Grande, e Jaciara. Seria impossível mostrar e narrar sobre o início das 46 comunidades em que a congregação lançou as bases do evangelho e da formação para a cidadania.

Uma ex interna e aluna da escola, de modo saudoso e agradecido, fez uma linda fala sobre como foi sua convivência com as irmãs em Fátima de São Lourenço, agradecendo pelo modo familiar como elas acolhiam as jovens.

O almoço foi preparado com uma saborosa alimentação natural, cultivada no recanto Terra Mãe. Enquanto nos alimentávamos, houve partilha de experiências, de saberes, risadas…

Após o almoço fizemos uma roda de música, animada com três violões e atabaque improvisado, curtindo a fraternidade universal sob a gostosa sombra das mangueiras.

Desta memória celebrativa fica em nosso coração o agradecimento a Deus e às irmãs, pela sua vida doada sem reservas ao povo das comunidades; agradecimento pelas sementes que lançaram durante os 75 anos de missão em 46 comunidades, sementes essas que germinaram, cresceram, floresceram, frutificaram e se multiplicaram em milhares de lideranças que se somaram e somam a nós na edificação de famílias e de comunidades que buscam vivenciar a justiça, o perdão, o amor e a paz.

Pelas Postulantes: Kaylaine Micaelle de Oliveira e Patricia Costa Cardoso.

Fonte: CICAF

1 COMENTÁRIO

  1. Muita tristeza ao ver o sacrifício das antigas freiras que diariamente suas vidas e hj ver estes confentos fechando, freiras sem hábito. Vestidas com roupas feias, sem véu, muitas com mais política na cabeça do que fé. Imagino a tristeza para São Francisco. Mas do jeito que vai, essas congregações morrerão todas, por falta de vocações. E eu bem ficarei triste. A “MAE TERRA” E A “Pachamana” acolherá z todos vocês, um dia.

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