Card. Turkson: para o futuro, buscar soluções nos sistemas alimentares indígenas

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Para aumentar a produção mundial de alimentos em mais de 50%, e assim suprir as mais de 9 bilhões de pessoas que deverão povoar o planeta até 2050, “é necessário promover os sistemas alimentares indígenas”. Isto requer o estabelecimento de “um diálogo permanente de conhecimento com os povos indígenas/tradicionais de todo o mundo que permitirá a elaboração de políticas públicas globais que valorizem os pequenos produtores indígenas e tradicionais como protagonistas de uma ação global para combater a pobreza alimentar”. Este é o centro do discurso proferido pelo Cardeal Peter Kodwo Turkson, Prefeito do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral, na Pré-Cúpula da ONU sobre Sistemas Alimentares que está sendo realizada em Roma, na sessão de discursos sobre “Sistemas Alimentares Indígenas e Dieta Natural”. Em seu discurso o cardeal explicou que o uso destes sistemas alimentares, definidos como “agroecossistemas”, será especialmente útil “em países com sistemas agrícolas sensíveis às mudanças climáticas (por exemplo, a variabilidade das chuvas, a temperatura, a seca, as enchentes)”.

As sete regiões socioculturais identificadas pela FAO

Por esta razão, lembrou o Cardeal Turkson, a FAO, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, “identificou sete regiões socioculturais para representar os povos indígenas do mundo: África; Ásia; América Central, América do Sul e Caribe; Ártico; Europa Central e Oriental, Federação Russa, Ásia Central e Transcaucásia; América do Norte e Pacífico”. Um próximo passo, para o Prefeito do Dicastério do Vaticano, “seria identificar e aplicar as instituições informais que permitiram a persistência dos sistemas alimentares ao longo do tempo” e “organizar os sistemas alimentares dessas regiões à medida que se desenvolvem ao longo do tempo”.

As sete regiões socioculturais identificadas pela FAO

Por esta razão, lembrou o Cardeal Turkson, a FAO, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, “identificou sete regiões socioculturais para representar os povos indígenas do mundo: África; Ásia; América Central, América do Sul e Caribe; Ártico; Europa Central e Oriental, Federação Russa, Ásia Central e Transcaucásia; América do Norte e Pacífico”. Um próximo passo, para o Prefeito do Dicastério do Vaticano, “seria identificar e aplicar as instituições informais que permitiram a persistência dos sistemas alimentares ao longo do tempo” e “organizar os sistemas alimentares dessas regiões à medida que se desenvolvem ao longo do tempo”.

Fonte: Vatican News

 

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