Encontro de formação de bispos encoraja a Igreja no Brasil a ser mais samaritana

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A Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da CNBB promoveu a quarta edição do encontro de formação no final de julho, em Brasília. Além da agenda de atividades para 2020, o evento tratou das ações para a 6ª Semana Social Brasileira e, através de palestras, refletiu sobre a realidade brasileira vivida pelos pobres, estimulando o trabalho e a justiça social.

Um encontro de formação reuniu um grupo de 15 bispos e a equipe da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). A quarta edição do evento, que aconteceu no final de julho no Centro Cultural Missionário em Brasília/DF, também contou com a participação de referenciais e animadores das pastorais e organismos sociais, e também do Setor de Mobilidade Humana da entidade.

Na oportunidade, foi desenvolvida a agenda de atividades para 2020, além de direcionar as ações para a 6ª Semana Social Brasileira. Os bispos também relataram as experiências vividas nas realidades em que atuam e refletiram sobre os desafios atuais no país.

A fome a opção pelos pobres

O bispo de Marabá/PA, Dom Vital Coberlini, aprofundou o tema “Ensino Social da Igreja a partir dos Santos Padres”, reforçando que a atual Doutrina Social da Igreja Católica tem como ponto referencial o pensamento dos Santos Padres: a questão humana é o ponto de partida, seguida da fome e da opção pelos pobres – que inclusive é um dos pontos centrais das Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.

Dom José Valdeci Santos Mendes, bispo de Brejo/MA e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da CNBB, destacou a relevância de estudar sobre o pensamento dos Pontífices, de como é importante “beber nessa fonte, no testemunho e na coragem que tiveram os Santos Padres em cada época diante de tantas questões e injustiças. É importante para continuarmos lutando pela justiça e pela vida em nossas comunidades”, disse ele, fortalecendo o compromisso com os pobres e marginalizados, sempre inspirados no Evangelho e na Doutrina Social da Igreja.

“ É exatamente para nos estimular e assumir cada vez mais esse compromisso como Igreja que encoraja, que quer ser profeta e samaritana, que deve ir ao encontro dos mais pobres e mais fracos, dos sem vez e daqueles que são marginalizados. ”

Sínodo Amazônico é inspiração para a Comissão

O presidente, ao abordar o Sínodo Amazônico marcado para outubro, no Vaticano, disse ser um evento de conversão pastoral e sinodal que serve de “inspiração” aos trabalhos da Comissão.

“ O Sínodo traz essa inspiração: primeiro de escuta e depois de concretizar atividades importantes da sociedade diante da Amazônia. ”

 

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