Irmãs Franciscanas Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, congregação religiosa chinesa celebra centenário de fundação

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Uma celebração vivenciada em clima de gratidão e com pedidos a Cristo para que se renove o ímpeto missionário para o anúncio do Evangelho na China de hoje. Assim foi a comemoração do centenário das Irmãs Franciscanas Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, a primeira congregação feminina da China, localizada na Província de Shaanxi.

A missa em ação de graças pelo centenário ocorreu no sábado, 16, um dia antes da instituição completar um século de atividades. Sete bispos da Província de Shaanxi, 120 padres e mais de mil fiéis de diversas partes do país, junto a representantes de nove congregações femininas que trabalham na China participaram da missa.

Em 17 de setembro de 1923, Dom Eugenio Massi, OFM (1875-944), Vigário Apostólico de Zhongjing – que mais tarde tornar-se-ia o Vicariato Apostólico de Xi’an, capital da província –, junto com o missionário franciscano espanhol Padre Francisco Ormazábal, fundou a primeira congregação feminina provincial, com a finalidade de confiar a pregação do Evangelho às consagradas locais.

As comemorações do centenário começaram em 13 de setembro, com uma vigília ao Sagrado Coração. Nos dois dias seguintes, aconteceram encontros, cursos e seminários sobre temas de missão e promoção vocacional. Houve, ainda, a apresentação de um videoclipe feito pelas irmãs.

CARISMA

Dom Antonio Dang Mingyan, Bispo da Diocese de Xi’an, presidiu a missa do dia 16. Na homilia, ele recordou os 100 anos de compromisso missionário e caritativo das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração, exortando-as a abraçar com novo fervor a obra do anúncio do Evangelho da Salvação.

As franciscanas Missionárias do Sagrado Coração de Jesus dedicam seus recursos humanos e espirituais no serviço pastoral às paróquias, orfanatos, creches, abrigos para pessoas com AIDS, além de cerca de 40 pequenas clínicas em áreas rurais nas quais prestam apoio à assistência sanitária.

Com uma simples impressora, elas também ajudam a produzir boletins informativos para as paróquias, além de subsídios para o trabalho apostólico. Também mantém um pequeno ateliê de arte no qual produzem imagens sagradas e estátuas de santos e da Virgem Maria. As consagradas também produzem paramentos litúrgicos e frequentam cursos de formação, para que obtenham reconhecimento estatal que lhes permita dedicar-se ao ensino da língua chinesa, à medicina e a pintura em seus espaços.

Fonte: Agência Fides (tradução ao O SÃO PAULO – Daniel Gomes).

Disponível em: OSaoPaulo.org.br

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