Bem-aventurada Isabel da França

1869

Virgem da Segunda Ordem (1225-1270). Leão X concedeu ofício e missa em seu louvor no dia 11 de janeiro de 1520.

Era filha de Luis VIII, Rei da França, e sua esposa Branca de Castela, que com suas notáveis qualidades de piedade, inteligência e energia, soube formar santos também no trono real. A jovem princesa foi iniciada desde pequena na oração e na meditação, numa terna devoção a Deus e a Maria santíssima, e na prática de uma autêntica vida cristã. A escola de virtudes e o exemplo de Branca de Castela deram à Igreja um São Luís IX, Rei da França, e uma Bem-aventurada Branca Isabel. Habilidosa para trabalhos de bordado, ofereceu a várias igrejas trabalhos confeccionados por suas próprias mãos, mostrando assim a sua grande devoção à Sagrada Eucaristia.

Jejuava três dias por semana e sempre se alimentava com parcimônia. Evitava diversões fúteis. Passava os tempos de lazer em companhia do irmão Luís e das damas que tinha ao seu serviço. Visitava com frequência doentes acamados nos hospitais ou nas próprias casas, procurava atender às suas necessidades e incutir-lhes esperança e coragem. Quando por sua vez veio a cair gravemente enferma, a ponto de recear o desfecho mortal, recuperou a saúde graças às orações e aos cuidados de sua santa mãe.

Conrado, filho do Imperador Frederico II, pediu-a em casamento, e tal pedido encheu de alegria sua mãe, seu irmão e até o próprio Papa Inocêncio IV, mas ela declarou que fizera voto de virgindade e de modo nenhum desistiria dessa missão.

Para melhor realizar seu propósito, mandou, em 1261, construir um mosteiro nos arredores de Paris, e para lá foi viver, adotando a regra da Segunda Ordem de Santa Clara. Seguiram-lhe o exemplo várias religiosas que viviam na corte da França. Para essa comunidade ter uma melhor formação franciscana, convidaram a virem juntar-se a elas quatro religiosas de outros mosteiros.

Neste mosteiro viveu Isabel durante nove anos, celebrizando-o com suas virtudes. Morreu em 23 de fevereiro de 1270, com 45 anos de idade. No momento do seu desenlace, algumas religiosas ouviram cânticos angélicos entoando: “Na paz está sua morada”. São Luís esteve presente no funeral da irmã, e dirigiu palavras de consolação à comunidade de Clarissas.

Fonte: “Santos Franciscanos para cada dia”, Ed. Porziuncola.

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