“UM OLHAR SOBRE SÃO FRANCISCO E SUA RELAÇÃO COM A BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA” – PARTE III

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A Encarnação do verbo como motivo para entoar os louvores e exaltar os atributos de Maria (Lc 1, 35)

Francisco é essencialmente cristocêntrico, mas associa as virtudes marianas como partindo do próprio Cristo e, por isso a ela demonstra filial ternura. Eram comuns as suas “quaresmas dedicadas à Mãe de Deus e, foi numa dessas quaresmas que recebeu os Estigmas. Concebia a encarnação como gesto amoroso de Deus para com a humanidade. “Rendemo-vos graças, porque, como por vosso Filho nos criastes, do mesmo modo, pelo santo amor com que nos amastes, o fizestes nascer como verdadeiro Deus e verdadeiro home da gloriosa sempre Virgem, a beatíssima Santa Maria” (Regra não Bulada 23,3). Deste modo, a linguagem mariológica de Francisco é, antes de tudo, o louvor e ação de graças a Deus por nos ter dado Jesus Cristo por meio de uma mulher: Maria. Foi por ela que Cristo entrou no mundo, foi por ela que ele recebeu a carne e se tornou um de nós. Francisco fala da Virgem de forma poética, em seus “escritos”, e o faz com amor filial.

Embora nunca tenha escrito nenhum tratado teológico mariano, seus louvores e ação de graças a Deus demonstram grande compreensão do papel de Maria na História da Salvação, bem como o lugar que ela ocupa como modelo de virtudes, exemplo de fé e seguimento de Cristo, sendo aquela que recebeu em si todas as graças possíveis ao ser humano. Constantemente relacionada a Cristo ou à Trindade, sua figura caracteriza-se de acordo com as virtudes provindas desta mesma relação pessoal e direta hora com o Pai, hora com o Filho, hora com o Espírito Santo. Um fator importante a se mencionar é que, ao venerar a santíssima Virgem, Francisco refuta as heresias de sua época, que negavam a humanidade de Cristo, dispensando a dignidade da Encarnação como parte do mistério da Salvação. Agraciada desde sempre, sendo preparada para receber o Filho de Deus, Maria é a mulher que recebera do Pai todas as bênção, virtudes e dons necessários. Daí temos uma gama de atributos marianos, que se desenrolam a partir do olhar que Francisco vai estabelecer com a Mãe de Jesus:

I. Maria, pobre (Lc 1, 46-55)

Francisco associa Maria ao mistério da pobreza de seu Filho, talvez fruto do pensamento de sua época, onde diversos grupos – mesmo hereges – sobrexaltavam a pobreza da Virgem e dos Apóstolos como modelo ideal de vida cristã. Ainda que fosse algo recorrente a outros movimentos da época, Ela é vista, amada e ornada por são Francisco como a “pobre Senhora”. À pobreza de Maria associava-se a pobreza de Cristo, que o levava a aderir fortemente ao “modus vivendi” de da Mãe de Jesus. Eram comuns as recordações que o santo fazia a respeito desta pobreza marial, belissimamente registrada nas fontes:

Não podia recordar sem chorar toda a penúria de que esteve cercada nesse dia a pobrezinha da Virgem. Num dia em que estava sentado a almoçar, um dos frades lembrou a pobreza da Virgem bem-aventurada e as privações de Cristo seu Filho. Ele se levantou imediatamente da mesa, soltou dolorosos soluços e comeu o resto de pão no chão nu, banhado em lágrimas. Dizia que a pobreza era uma virtude real, pois brilhava de maneira tão significativa no Rei e na Rainha. Quando os frades lhe perguntaram, em uma reunião, que virtude mais faz de alguém um amigo de Cristo, respondeu, como quem contava um segredo de seu coração: “Ficai sabendo, filhos, que a pobreza é o caminho especial da salvação, que seu fruto é múltiplo e conhecidíssimo por poucos” (2 Celano 200, 3-7).

A devoção a Maria pobre, bem como pelos apóstolos pobres, permite a Francisco viver uma dimensão teologal da pobreza. Fundamenta na pobreza de Maria e dos Apóstolos a sua teologia pauperística e espiritual e, embora conhecesse pouco a teologia monástica, vivia dos ensinamentos marianos vivos da Igreja por meio de sua participação ativa na liturgia. Em sua ótica, a pobreza passa a ser ligada ao caminho de salvação e, a um modelo de santificação possível de ser

encontrado nos pobres que se associam à Maria e aos Apóstolos. Sem se desvincular da Santa Madre Igreja, a ótica de pobreza em Francisco não é a de revolta contra os luxuosos bens eclesiásticos, tampouco fruto de castigos ou condição divina obrigatória ao fiel. Ser pobre como Maria e os Apóstolos passa a ser visto como um “estado de santificação pessoal e comunitário”, oportunidade de esvaziamento e pureza ascética. Deste modo, em São Francisco, participar da pobreza de Maria é participar do projeto Divino de Salvação. Como opção feita pelo próprio Jesus, “o qual, sendo rico sobre todas as coisas, quis ele mesmo escolher a pobreza no mundo com a beatíssima Virgem, sua mãe” (2 Carta aos Fiéis, 5); e ainda, como escreveu às Damas Pobres: “Eu, Frei Francisco, pequenino, quero seguir a vida e a pobreza do Altíssimo Senhor nosso Jesus Cristo e de sua santíssima Mãe, e nela perseverar até o fim; e vos rogo, senhoras minhas, e vos aconselho a que vivais sempre nessa santíssima vida e pobreza” (Ultima Vontade para S. Clara).

Maria, o ícone (Lc 11, 27s; Ap 12)

Presente na pintura do Ícone de São Damião e em tantas igrejas medievais, Maria é o ícone pela luz de Cristo que irradia. Santíssima, escolhida por Deus para si mesmo, santificada para cooperar com a salvação, Maria foi predestinada pelo Pai e, por meio do seu “fiat”, ofereceu a oportunidade de salvar o mundo. Tendo o dom de iluminar o fiel, de modo a transmitir-lhe os valores e a luz da fé, Maria fora também o reflexo direto da iluminação Trinitária para a humanidade. Iluminada pelo Espírito divino, a Virgem serve de modelo e inspiração para todo cristão. Embora filha de Adão e Eva, como todos, era “filha e serva do altíssimo e sumo Rei e Pai Celestial”. Na Saudação à Virgem Maria, Francisco o demonstra:

Ave Senhora, Rainha santa, santa Mãe de Deus Maria, que és virgem feita Igreja. E escolhida pelo santíssimo Pai do céu, que Ele consagrou com seu santíssimo dileto Filho e com o Espírito Santo Paráclito, na qual esteve e está toda a plenitude da graça e todo bem. Ave, palácio dele; ave tabernáculo dele; ave casa dele. Ave veste dele: ave serva dele; ave mãe dele. E vós todas santas virtudes, que pela graça e iluminação do Espírito Santo sois infundidas nos corações dos fiéis, para que os façais de infiéis fiéis a Deus.

Maria, a Serva (Lc 1, 38)

Por ter abandonado a atitude egoísta a que estamos ligados desde o pecado original, Maria é serva do Senhor, por isso torna-se também nossa “mediadora”; sem desconsiderarmos que Jesus é o mediador por excelência, Maria toma parte nessa mediação do Filho, ao ser ligada a Ele pelos laços familiares. A Anunciação é constantemente revisitada por Francisco. Aí ele reconhece uma luz capaz de iluminar as relações entre Deus e a humanidade. Desse modo o “fiat” passa a ser a possibilidade e oportunidade de salvação a toso os fiéis batizados, que desejam colocar-se a serviço e entrega ao Reino. Alia-se a isto a proposição de que todo serviço, toda ação, ao ver Francisco devem ser maternais e serviçais, como Maria o fez. Quando escreve a Regra Para os Eremitérios tornam-se claras suas aspirações de que o cuidado de mãe e serva presentes em Maria nunca devem ser afastados de seus frades.

O sacerdote, o cristão, os frades, podem trazer Jesus ao mundo, cada qual ao seu modo e numa fecundidade Mística, exatamente quando agem com a ternura e doçura Marianas, aplicando a docilidade do feminino-materno aos demais irmãos. Desse modo, o serviço exercido pelo cristão deve ser impregnado de doçura e afabilidade maternal. Algo que fez questão de deixar claro num dos capítulos da Regra:

Onde quer que estão e se encontrarem os frades, mostrem-se familiares mutuamente entre si. E com segurança manifeste um ao outro a sua necessidade, porque, se a mãe ama e nutre o seu filho carnal, quanto mais diligentemente deve cada um amar e nutrir seu irmão espiritual? E se algum

deles cair na doença, os outros frades devem servi-lo como queriam ser servidos (Regra Bulada 6).

Maria, a Cristã (Cant 6, 10)

No entender de Francisco, toda criatura humana pode ser filha do Pai amado; mãe do Filho encarnado; e esposa do Espírito Santo. O exemplo da Mãe Santíssima torna-se modelo para todo cristão, sendo algo alcançável e possível. “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rom 5,20), desse modo, por ser a cheia de graça, Maria tornou-se a cristã por excelência, o modelo possível a todos os homens. Longe daquela concepção de “rainha” distante e assentada num trono glorioso ao lado de seu Filho, Maria é acessível, próxima, capaz de compadecer e proteger; é fonte de inspiração e passível de imitação, pois em si estão todos os dons e virtudes. Isto podemos perceber em várias passagens, mas de modo especial, no momento em que são Francisco faz recomendações à Clara de Assis:

Desde que, por inspiração divina, vos fizestes filhas e servas do Altíssimo Sumo Rei Pai celeste e desposastes o Espírito Santo, optando por uma vida de acordo com a perfeição do Santo Evangelho, eu quero e prometo, por mim e por meus frades, ter por vós o mesmo cuidado diligente e uma solicitude especial, como por eles (Regra de Santa Clara VI,3-4).

Um intenso convite também é feito a todos os cristãos, chamados a viverem da Trindade e na Trindade, por um estreito laço de amor e fraternidade com o Deus Uno e Trino, tornando-se verdadeiros esposos e esposas do Espírito Santo. Deste modo passam a ser fieis, que escutam a Palavra e a colocam em prática como o fez a Santíssima Virgem:

E todos, eles e elas, enquanto isso fizerem e perseverarem até o fim, descansará sobre eles o Espírito do Senhor e fará neles habitação e morada . E serão filhos do Pai celeste, cujas obras fazem. E são esposos, irmãos e mães de nosso Senhor Jesus Cristo. Somos esposos, quando pelo Espírito Santo une-se a alma fiel a Jesus Cristo. Somos certamente irmãos, quando fazemos a vontade de seu Pai, que está no céu; mães, quando o levamos no coração e em nosso corpo pelo amor e a consciência pura e sincera; o damos à luz pela santa operação, que deve iluminar os outros com o exemplo (2 Carta aos Fiéis, 48-53).

Vale ainda mencionar o elemento correspondente entre o fiel e a verdadeira união mística com o Espírito Santo – que é o revelador, em nós – do Mistério da Fé. Capaz de ajudar-nos a compreender aquilo que Deus desejou manifestar à humanidade por meio de seu Filho. Assim nos mostra a Admoestação primeira, onde São Francisco revela que é o próprio Espírito Santo, que agira no seio virginal de Maria, também atuante em nossas almas, que nos faz capazes de enxergar a eficácia ação transformadora e reveladora do Pai. A ação redentora do Pai, no Filho, por meio do Espírito Santo, encontrou completude certeira em Maria, merecedora da santidade e da salvação eterna por confiar e aceitar a ação do Espírito em sua vida:

O Pai habita a luz inacessível, e Deus é espírito, e a Deus nunca ninguém viu. Por isso não pode ser visto senão em espírito, porque é o espírito que vivifica; a carne não adianta nada. Mas nem o Filho, no que é igual ao Pai, é visto por alguém diferentemente do Pai, diferentemente do Espírito Santo. Por isso todos os que viram o Senhor Jesus segundo a humanidade e não viram e creram segundo o espírito e a divindade que ele era o verdadeiro Filho de Deus, foram condenados (Admoestações 1, 5-8).

Maria, o esplendor da fé

Seu amor inquestionável à Senhora Santa era muito forte, assim nos afirma São Boaventura: “Amava com amor indizível a Mãe do Senhor Jesus, porque tornou o Senhor da majestade irmão

nosso, e por ela conseguimos a misericórdia. Confiando principalmente nela, depois de Cristo, constituiu-a advogada sua e dos seus” (Legenda Maior 9,3).

Maria possui íntima relação com o Filho. Foi a primeira beneficiária da salvação oferecida por ele. E em toda a sua vida experienciou a fé com ele, por ele, e nele. Ao acolher o Verbo e conferir-lhe um corpo, torna-se parte integrante e necessária para o mistério da salvação. Por sua vez, Francisco pede incessantemente que a vida dos fiéis seja uma constante concretização do Evangelho, algo que se observa claramente já no início de sua regra ao afirmar: “A Regra e vida dos Frades Menores é esta, a saber: observar o santo Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo vivendo em obediência, sem próprio e em castidade”. (Regra Bulada 1, 1). O mesmo galardão da salvação, alcançado pela Mãe de Jesus, é oferecido àqueles a quem tais virtudes são manifestas:

Não olheis a vida de fora, porque a do espírito é melhor. Eu vos rogo com grande amor, que tenhais discrição nas esmolas que vos dá o Senhor. As que estão por doença agravadas e as outras que por elas estão fatigadas, umas e outras suportai-o em paz, pois havereis de vender bem caro6 essa fadiga, porque cada uma será rainha no céu coroada com a Virgem Maria (Ouvi Pobrezinhas).

Coroada como Rainha, Maria é um baluarte de santidade. Mereceu o galardão da salvação e o reinado nos céus, sobre todas as coisas, quando ofertou sua vida à ação do Espírito. Sendo a oblação do fiel, quando recompensada por Deus, associada à Virgem Maria, em seu mais sublime esplendor, o santo insiste para que todos se convertam e alcancem idênticas graças do alto: “Vede, irmãos, a humildade de Deus e derramai diante dele os vossos corações; humilhai-vos também vós, para serdes exaltados por Ele. Por isso não retenhais nada de vós para vós mesmos, para que vos receba inteiros aquele que a vós se dá inteiro” (Carta à toda Ordem, 28-30).

Maria, poço de virtudes (At 2, 1s)

Caracteriza-se a idade média por um período onde a grande busca pelas virtudes fora algo constante entre os cristãos de modo geral. Especialmente entre a nobre cavalaria e as dóceis damas feudais, Maria é a mãe e a mulher que carrega consigo todas as virtudes infusas possíveis, digna de ser imitada e exaltada. Assim como os cavaleiros viam nas damas a figura quase “impressa” da Virgem mãe, Francisco exalta Maria sobremaneira, reconhecendo-a como o verdadeiro “poço de virtudes”, imensamente agraciada por Deus e, por isso, anunciava a todos o seu amor filial à pobre Senhora. Este constitui outro elemento, o qual se torna visível na tradição Franciscana quando analisamos a forma de pregação dos primeiros Frades.

Francisco sempre justificou a altíssima pobreza dos seus frades na extrita imitação de Jesus e Maria, assim afirmava: “Considero dignidade real e nobreza muito grande seguir aquele Senhor que, sendo rico, se fez pobre por nós” (2Celano 73), e ainda em imitação àquele que foi “pobre e hóspede e viveu de esmola, tanto ele como a Virgem-Maria” (Regra não Bulada 9). A docilidade e afabilidade inspiradas de São Francisco e de seus primeiros companheiros geraram grande número de conversões a seu tempo. Suas pregações eram espirituais, adentravam na alma das pessoas e as tocava em seu interior, por fazerem-se pobres, uniam-se aos pobres e tornavam-se seus pares e evangelizadores. Os Frades pregavam de forma firme, mas ao mesmo tempo com a docilidade e acolhida maternas. Na “Saudação a Mãe de Deus” Francisco deixa claro que Maria é o local onde reside toda a plenitude da Graça e Todo o Bem. Caracterizada por receptora de todas as graças divinas, a Santíssima Virgem reflete o ser mais completo e que mais vivenciou a experiência de Deus, cabendo a nós a vontade de imitá-la e permitir que este mesmo Senhor atue em nossas almas:

Ave Senhora, Rainha santa, santa Mãe de Deus Maria, que és virgem feita Igreja. E escolhida pelo santíssimo Pai do céu, que Ele consagrou com seu santíssimo dileto Filho e com o Espírito Santo Paráclito, na qual esteve e está toda a plenitude da graça e todo bem. Ave, palácio dele; ave tabernáculo dele; ave casa dele. Ave veste dele: ave serva dele; ave mãe dele. E vós todas santas virtudes, que pela graça e iluminação do Espírito Santo sois infundidas nos corações dos fiéis, para que os façais de infiéis fiéis a Deus.

Maria, Virgem feita Igreja (At 1, 14)

Por fim, Maria é a Virgem feita Igreja, Templo Vivo do Senhor Jesus Cristo, consagrada pelo Espírito Santo como sua esposa. Ela é o modelo de todos os que acolhem a palavra e a põe em prática, por isso deve também ser o modelo para todo franciscano. Por isso mesmo é que São Francisco cuidou para que a Porciúncula – Igreja de Santa Maria dos Anjos – fosse a “Casa-Mãe” da Ordem, foi graças a esta mesma Mãe que ele mesmo, Francisco, concebeu e deu à luz o espírito da verdade evangélica” (LM3,1) [1]. Ao homem, em seu estado de menor e ínfimo ser, cabe unicamente empenhar-se e doar sua vida em favor deste movimento salvífico do Reino. Na Carta a Toda Ordem, versículo 21, lemos:

Ouvi, irmãos meus: Se a bem-aventurada Virgem é assim honrada, como é digno, porque o carregou em seu santíssimo útero; se o Batista bem-aventurado estremeceu e não ousa tocar a santa cabeça de Deus; se o sepulcro em que esteve por algum tempo é venerado, como deve ser santo, justo e digno quem toca com as mãos, toma com o coração e com a boca e dá aos outros para tomar, aquele que já não há de morrer, mais vai viver para sempre é glorificado, em quem os anjos querem olhar!

Em louvor de Cristo, amém!

Frei Everton Leandro Piotto, OFM

 

Fonte: http://www.ofmscj.com.br/?p=9319

 

1 COMENTÁRIO

  1. As reflexões do texto são belíssimas, no entanto, falta, ao meu ver, a clareza quanto ao fato, para mim cabal, de que toda essa postura humilde, todo essa contrição de alma e lágrimas de compaixão de Francisco, são resultado do encontro com Cristo. Os católicos teimam em afirmar que devemos sentir e agir de tal e tal forma, mas não entendem que essas atitudes vem do próprio Cristo e não de nós. A santificação é obra do Espírito Santo não é mérito nosso. Isso é tão cristalino… como não ver isso?

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